Luís de Camões viajou na nau de São Bento, da frota de Fernão Álvares Cabral, que largou do Tejo em 24 de Março de 1553. Durante a viagem passou pelas regiões onde Vasco da Gama navegara, enfrentou uma tempestade no Cabo da Boa Esperança onde se perderam as três outras naus da frota, e aportou em Goa em 1554. Esta cidade decepcionou-o, como se pode ler no soneto "Cá nesta Babilónia donde mana". Alistou-se no serviço do vice-rei D. Afonso de Noronha e combateu numa expedição contra o rei de Chembé.
Aqui numa ocasião convidou cinco nobres portugueses para um banquete em sua casa. Eles ficaram surpreendidos quando encontraram os pratos cheios de folhas de manuscritos de poesias, em vez das iguarias que esperavam. Desta maneira, Camões mostrou aos seus compatriotas enriquecidos na Ásia, até que ponto estava pobre.
Em 1555, sucedendo a Noronha, D. Pedro Mascarenhas ordenou a Manuel de Vasconcelos que fosse combater os mouros no Mar Vermelho. Camões acompanhou-o, mas a esquadra não encontrou o inimigo e foi invernar a Ormuz, no Golfo Pérsico.
Ao retornar a Goa em 1556, encontrou no governo D. Francisco Barreto, para quem compôs o "Auto de Filodemo", o que sugere que Barreto lhe fosse favorável. Os primeiros biógrafos contudo, divergem sobre as relações de Camões com o governante. Na mesma época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e a corrupção reinantes, que foi atribuída a Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso. Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas. É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado pois, assumindo o governo D. Francisco Coutinho, foi por ele libertado.
Aqui numa ocasião convidou cinco nobres portugueses para um banquete em sua casa. Eles ficaram surpreendidos quando encontraram os pratos cheios de folhas de manuscritos de poesias, em vez das iguarias que esperavam. Desta maneira, Camões mostrou aos seus compatriotas enriquecidos na Ásia, até que ponto estava pobre.
Em 1555, sucedendo a Noronha, D. Pedro Mascarenhas ordenou a Manuel de Vasconcelos que fosse combater os mouros no Mar Vermelho. Camões acompanhou-o, mas a esquadra não encontrou o inimigo e foi invernar a Ormuz, no Golfo Pérsico.
Ao retornar a Goa em 1556, encontrou no governo D. Francisco Barreto, para quem compôs o "Auto de Filodemo", o que sugere que Barreto lhe fosse favorável. Os primeiros biógrafos contudo, divergem sobre as relações de Camões com o governante. Na mesma época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e a corrupção reinantes, que foi atribuída a Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso. Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas. É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado pois, assumindo o governo D. Francisco Coutinho, foi por ele libertado.
Retrato de Luís de Camões |